A vida moderna, com toda a sobrecarga de responsabilidades e expectativas externas, me deixou esgotada de verdade, funcionando no piloto automático, sem realmente me conectar com quem eu era.
Eu precisava de uma fuga. Não apenas de uma pausa, mas uma jornada de resgate de mim mesma. Chegou um momento em que eu senti um “grito silencioso” vindo de dentro, uma necessidade profunda e urgente de cuidar de mim mesma, depois de tanto tempo me dedicando aos outros.
Foi aí que a Tailândia entrou na minha história. Não apenas como um destino, mas como um palco, vibrante e acolhedor, pro meu despertar feminino.
Escolher viajar sozinha é um ato de coragem e amor-próprio, um passo intencional rumo ao autocuidado físico, mental, emocional, e até espiritual. É um momento de exercer o livre arbítrio, escolher sozinha o que fazer e onde ir.
O que, por si só, já é transformador.
E se você também busca se redescobrir, reconectar com seu corpo e mente, e encontrar um sentido profundo de liberdade, então a Tailândia é seu destino perfeito. Com sua aura espiritual, natureza exuberante e cultura gentil, é o cenário que você estava esperando.
Vem comigo entender como encontrar transformação pessoal e fortalecimento da autoestima em uma viagem de redescoberta.
Fazendo as malas: O despertar da autonomia
Quando decidi viajar sozinha, o primeiro sentimento foi uma mistura de medo e excitação. Eu estava há anos no piloto automático, me doando totalmente à família e ao trabalho, sem dar a merecida pausa para meu corpo e minha mente.
Uma viagem solo foi meu ato intencional de autocuidado, a escolha de priorizar minhas próprias necessidades pela primeira vez em muito tempo.
A Tailândia, logo de cara, pareceu o lugar perfeito pra dar esse salto. É um país com uma aura incrivelmente espiritual, mas, principalmente, é considerado um dos destinos mais seguros para mulheres que viajam sozinhas.

Ter a certeza da minha segurança, sempre em primeiro lugar, tornou tudo mais fácil e me permitiu focar no que realmente importava: me reconectar. O que acontece quando você está completamente só em um lugar novo é intenso:
- Liberdade total: Lembro da sensação libertadora, como eu decidi cada passo, cada refeição, cada destino. Esse poder de escolha individual é um profundo fortalecimento da autoestima.
- Construção de confiança: Viajar sozinha te empurra pra fora da zona de conforto. Cada perrengue que você resolve, cada transporte pego ou negociação bem-sucedida vira uma medalha de coragem. É assim que a autovalorização e a autoconfiança se constroem.
- Conexão genuína: E o mais surpreendente é que você nunca se sente solitária. A Tailândia é um imã para outras viajantes solo. Em hostels e passeios, a troca de experiências e o apoio mútuo entre mulheres é constante.
A Tailândia me deu permissão silenciosa de apenas ser, e mais nada. Foi meu primeiro passo para derrubar as crenças limitantes e entender que a minha resiliência era maior do que eu imaginava.
Massagem tailandesa, yoga e o cultivo da presença
Um dos maiores desafios quando vivemos no piloto automático é que paramos de ouvir nosso corpo. Ele enviava sinais de exaustão, mas eu estava ocupada demais me doando aos outros.
Minha jornada na Tailândia rapidamente se transformou em um ato de autocuidado totalmente intencional, onde eu finalmente pude priorizar meu bem-estar por completo.
Percebi que viajar para a Tailândia era mergulhar no epicentro do turismo de bem-estar, um lugar onde mulheres vêm de todo o mundo buscando empoderamento, conexão e, acima de tudo, autoconhecimento.
E se você quer saber onde eu senti essa conexão mais forte, a resposta é dupla: na massagem tailandesa e na cena de yoga e meditação.
O toque consciente: Uma terapia de corpo e alma
Quando pensamos em massagem tailandesa, geralmente imaginamos relaxamento.
Mas, na verdade, ela faz parte da medicina tradicional tailandesa (Nuad Bo’Rarn), sendo uma das quatro vertentes de cura, juntamente com a herbal, a nutricional e as práticas espirituais.
Entrar em uma sessão de massagem na Tailândia é mais do que ser tocada; é ser convidada a sentir. É um momento de presença plena, facilitando tanto para quem recebe quanto para quem aplica. A massagem tradicional é feita bem lentamente e tem o objetivo de liberar bloqueios para permitir o fluxo livre de energia no corpo.
A sensação de ser cuidado e ter meu corpo (que eu negligenciei por tanto tempo) finalmente sendo tratado como um templo, me deu um novo senso de autovalorização.

Retiros de silêncio e a Ilha da Cura
O ambiente espiritual da Tailândia, um dos maiores países budistas do mundo, facilita a introspecção. Não é por acaso que me senti atraída para lugares focados em meditação e yoga:
- Koh Phangan: Essa ilha, famosa por sua Full Moon Party (que é bom evitar, se o foco é zen) é, ironicamente, o centro oficial da yoga e meditação na Tailândia. Áreas como a Srithanu Beach e Zen Beach têm dezenas de estúdios e centros de meditação.
- Chiang Rai: Embora Chiang Mai seja mais conhecida, a tranquila Chiang Rai, aninhada nas montanhas do norte, me deu uma vibe mais tranquila e segura pra viajar sozinha. Um ótimo local para retiros.
Praticar meditação ou yoga em silêncio me ajudou muito a sair da “mente incessantemente ocupada” e a olhar para dentro de mim, encontrando significado e propósito na minha vida.
Enfrentar os desafios da viagem e depender apenas de mim mesma foi crucial para construir confiança e sair da zona de conforto. A Tailândia me ensinou que o prazer é, acima de tudo, presença.

Encontrando o Eu na natureza do norte
A jornada de redescoberta não se completa totalmente apenas cuidando do corpo; ela exige que a mente seja silenciada pra dar espaço ao significado e propósito.
Para mim, isso significou fugir do turismo de massa e buscar o silêncio que só o Norte da Tailândia, com sua aura budista e montanhas, poderia me oferecer.
Lugares como Chiang Rai e Pai se tornaram verdadeiros santuários na minha busca:
Chiang Rai: O templo interno
Já falei antes de Chiang Rai, mas minha experiência foi tão especial que merece ser lembrada.
Aninhada nas colinas do norte, é uma cidade que exala uma atmosfera tranquila e segura. O que é fundamental pra qualquer mulher viajar sozinha. É um lugar que naturalmente te convida à contemplação.
Foi lá que o Templo Branco (Wat Rong Khun) me deu um choque de realidade. Mais do que uma obra arquitetônica, visitar esse templo é simbolicamente embarcar na jornada do herói, questionando o próprio caminho.
A arte do templo lembra que o mundo está cheio de distrações que tentam te afastar do seu eu autêntico. A grande sacada dessa experiência é que ela te força a reconhecer que o único templo que realmente existe está dentro de nós.
Isso me fez reavaliar e encontrar um novo sentido na minha vida.
Pai: Desacelerar para sentir
Para quem, assim como eu, precisava de um tempo pra desligar a cabeça e apenas ser, a cidade de Pai é um verdadeiro refúgio. É o lugar ideal para desacelerar depois da intensidade de cidades maiores.
Em Pai, eu me permiti seguir meu próprio ritmo. Aluguei uma scooter e passei dias explorando cachoeiras e mirantes, me sentindo mais viva e conectada com a natureza do que nunca. A experiência de fazer trilhas ou visitar paisagens escondidas oferece uma tranquilidade que renova a energia.
Estar em cenários de beleza e paz me deu a chance de reabastecer minha energia vital e focar no presente. Afinal, o autoconhecimento é isso: ter a coragem de dar um passo pra trás e olhar para dentro, sentindo o lugar onde você está e não as preocupações do dia a dia.
Esse processo, que me arrancou da zona de conforto, me fez construir uma confiança inabalável e me mostrou que eu sou muito mais resiliente do que pensava.
Prazer é presença na filosofia de vida tailandesa
Depois de acalmar a mente e realinhar o corpo com as terapias, o passo final na minha redescoberta foi aprender a filosofia de vida tailandesa. Eu estava buscando o significado e propósito, e encontrei a resposta em uma única palavra que rege a cultura local: Sanuk.
Sanuk é mais do que diversão; é a arte de encontrar prazer e alegria em tudo o que se faz, seja nas obrigações ou no lazer. É a busca constante por uma vida despreocupada e cheia de sorrisos, que caracteriza esse povo acolhedor.
Essa mentalidade, que encoraja a presença plena, foi o antídoto que eu precisava contra meu antigo piloto automático e a mente sempre ocupada.

A leveza da cultura Sanuk se traduz em todos os aspectos da vida, incluindo a alimentação. Diferentemente da complexidade emocional que eu tinha deixado pra trás, a vida na Tailândia me convidou à simplicidade e à gentileza.
Passei a me alimentar de forma mais consciente, priorizando o prazer sem a culpa ou a pressa. A culinária, famosa mundialmente, se concentra em sabores complexos, mas a atitude em relação à comida (e à vida) é surpreendentemente simples.
Essa filosofia de vida, onde a alegria é intencional e a presença é constante, me fortaleceu para superar obstáculos e construir uma confiança inabalável. Eu finalmente entendo que me presentear com essa viagem foi o maior ato de amor-próprio que eu poderia ter praticado.
O legado da liberdade: Cultivando o autocuidado pós-Tailândia
Se tem algo que a Tailândia me ensinou, é que viajar sozinha não é fugir dos problemas, mas sim correr em direção à nossa verdadeira essência.
Minha jornada foi um ato profundo, uma escolha intencional que me ajudou a deixar de lado o piloto automático e me dedicar ao autocuidado feminino que todas nós merecemos.
O que começa com o simples ato de comprar uma passagem, termina como uma transformação de vida, fortalecida pelo exercício constante do livre arbítrio e da autoconfiança inabalável.
Cada desafio superado, desde pegar um táxi em Bangkok até resolver um perrengue na estrada, virou uma prova de que eu sou muito mais forte do que as crenças limitantes me permitem acreditar. Essa sensação de realização e sucesso é um benefício que você não teria se estivesse viajando acompanhada.
E é justamente nesse ambiente que a Tailândia brilha. Sendo o maior país budista do mundo, sua atmosfera de espiritualidade facilita a reflexão. Cidades tranquilas oferecem o cenário perfeito para o despertar feminino.
Ao final dessa viagem, encontrei um novo significado, provando que se presentear com uma viagem de introspecção é o maior presente que podemos dar à nossa saúde mental.
Se você sente esse mesmo grito silencioso pedindo uma pausa e quer mergulhar nas práticas que realmente trazem a cura interior, precisa conhecer o próximo passo dessa jornada.
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