Se o seu sonho de viver o espetáculo do Festival das Lanternas na Tailândia foi adiado, não se preocupe. Você está prestes a descobrir um segredo bem guardado que a Tailândia, o maior país budista do mundo, reserva para quem busca um novo começo.
Tradicionalmente, a celebração mais famosa, que combina o lançamento das lanternas (Yi Peng ou Yee Peng) e o flutuar dos barquinhos (Loy Krathong), acontece anualmente na cidade de Chiang Mai, seguindo o calendário lunar, geralmente em novembro.
Essa cerimônia ancestral, especialmente forte no norte da Tailândia (antigo Reino de Lanna), é um ato de liberar o sofrimento e renascer com pureza e alegria, conectando-se profundamente à filosofia budista.
Mas a Tailândia, um cenário perfeito para jornadas de autoconhecimento e redescoberta, oferece uma segunda chance mágica. Devido à alta demanda, no ano passado surgiu um novo festival durante a celebração do Ano Novo ocidental.
Nesta virada de ano, você tem uma oportunidade inédita de ver o céu se iluminar novamente com milhares de lanternas, um poderoso símbolo de renascimento, esperança e novos começos.
Se você busca soltar velhos padrões e se abrir para o prazer e a autodescoberta, esse é o momento perfeito para planejar a sua própria jornada de transformação pessoal em solo tailandês.
A diferença que me fez chorar: O espetáculo duplo de Yi Peng e Loy Krathong
Quando comecei a planejar minha viagem, eu pensava que o Festival das Lanternas era uma coisa só. A beleza das fotos, milhares de luzes subindo, me hipnotizava.
Mas chegando em Chiang Mai, aprendi que essa celebração é, na verdade, um espetáculo duplo, que acontece no mesmo período, geralmente seguindo a décima segunda lua cheia do segundo mês do calendário Lanna.
De um lado, temos o Yi Peng (ou Yee Peng), o lançamento das famosas lanternas de papel arroz, chamadas khomloy, aos céus. Esse é o ato de olhar para cima, para o infinito.

Do outro, temos o Loy Krathong, a prática de lançar oferendas nos rios. Os krathongs são pequenos barquinhos lindamente feitos de folha de bananeira e flores.
Estar ali e presenciar os dois simultaneamente foi o que me emocionou até as lágrimas. A Tailândia, especialmente no norte (o antigo Reino de Lanna), tem essa tradição de içar lanternas desde o século XIII.

Eu vi nas águas escuras do rio Ping os pequenos barquinhos, cheios de flores e velas, levando embora simbolicamente todas as mágoas e os velhos padrões. No mesmo instante, olhei para o céu e vi as khomloy subindo, representando a liberação do sofrimento acumulado e o renascimento com alegria e pureza.
É um ciclo completo de purificação, do rio ao céu.
Onde a magia acontece: A tradição ancestral de Chiang Mai
Se você busca essa experiência autêntica, Chiang Mai é o lugar. Não há outro local onde a celebração seja tão mágica e profunda. A história budista aqui é palpável.
Foi no Reino de Lanna que o costume de içar lanternas de papel de arroz ganhou força, muito antes de ser adotado no centro e sul da Tailândia.
A cidade se transforma inteiramente. Embora existam eventos fechados, muito procurados e bem organizados, que proporcionam a visão de milhares de lanternas sendo soltas ao mesmo tempo, a experiência nas ruas é igualmente tocante.
Eu andei pela Tha Phae Gate e pela Nawarat Bridge, que ficam lindamente enfeitadas. Nos templos, a decoração com lanternas coloridas é um espetáculo à parte.
O que mais me tocou foi a organização e o profundo respeito à natureza. Eu fiquei aliviada ao saber que as autoridades e organizadores trabalham duro com padrões rígidos de sustentabilidade.
As lanternas são feitas de papel arroz e buchas de palha inflamáveis, materiais que se extinguem no ar, e o tráfego aéreo chega a ser interrompido para que essa magia possa acontecer em segurança.
Saber que meu ato de liberação não estava prejudicando o planeta tornou o momento ainda mais puro.
Minha lanterna, minha intenção: A emoção de soltar o que não me servia mais
A preparação para soltar a sua khomloy é um ritual íntimo. Nos eventos fechados, você recebe sua lanterna (ou duas, dependendo do seu ingresso!), e há um momento de silêncio e concentração antes do grande lançamento coordenado.
É nesse instante que a jornada de autoconhecimento se intensifica. Eu segurei o meu balão de papel arroz, senti o calor da pequena chama acesa, e me lembrei da lenda: liberar o sofrimento.

Eu mentalizei tudo o que estava pesando, os velhos padrões que não me serviam mais. Ali, de joelhos cobertos, em respeito ao evento religioso, eu senti que aquele ato era o maior ato de amor-próprio que eu poderia dar a mim mesma.
Quando o sinal foi dado, o som de milhares de lanternas subindo ao mesmo tempo é de arrepiar. O céu, que antes era só escuridão, se transforma em um manto de estrelas ascendentes. A experiência é inesquecível e única.É a certeza visual de que o passado se foi e que você está renascendo com esperança.
Convite à Transformação: O poder de soltar e o seu próximo passo
O Festival das Lanternas, seja na tradição principal de novembro ou na mágica segunda chance do Ano Novo, é o ponto alto de qualquer roteiro pela Tailândia.
É um convite direto à transformação pessoal. Ver o céu se iluminar é ver a sua própria intenção de recomeço se expandir. É a confirmação de que o prazer, seja ele físico, emocional ou espiritual, está ligado à presença e à capacidade de soltar o que não te serve mais.
Mas essa jornada de prazer e autoconhecimento não para quando a última lanterna some no céu. A Tailândia oferece um cenário perfeito para que mulheres, como eu e você, continuem explorando o autocuidado, a meditação e o despertar feminino.
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